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Ônibus que aliviam congestionamentos na China

Novo modelo que engole carros vai ganhar investimento de mais de US$ 75 milhões e promete reduzir em 30% os engarrafamentos em Pequim na China

Não é a primeira vez que o Straddling Bus aparece no Nosso Mundo. A diferença é que antes parecia apenas um projeto maluco de um engenheiro oriental e, agora, é um investimento representativo do governo chinês. O objetivo é diminuir o caos e os congestionamentos gigantes das principais vias da capital Pequim.

O ônibus, uma espécie de engolidor de carros, vai abocanhar US$ 75 milhões (cerca de R$ 125 milhões) em investimentos. A expectativa é que, com o Straddling Bus, os engarrafamentos diminuam em 30% nas principais vias da capital chinesa.

A promessa não é pouca, já que Pequim conseguiu a proeza de ter congestionamentos se estendendo por até 10 dias. Em agosto do ano passado, uma fila gigante de mais de cem quilômetros, tinha previsão de durar até setembro.

No fim de 2010, a capital chinesa tinha 4,8 milhões de veículos registrados, 750 mil a mais que no fim do ano anterior. Há cinco anos, eram 2,6 milhões de automóveis.

Considerada uma das cidades com pior trânsito do mundo, Pequim é lar de serviços um tanto curiosos. Um deles oferece ao motorista preso na fila a opção de ir de moto até o destino desejado. Enquanto isso, uma outra pessoa "administra" o veículo no engarrafamento.

Diante de um quadro no mínimo caótico, a ideia custosa do engenheiro maluco passa a fazer bastante sentido. Veja abaixo os detalhes do Straddling Bus.

Como fazer a curva

1) Antes de realizar a manobra, luzes dentro do ônibus alertam ao trânsito ao redor da intenção de virar

2) Os veículos que quiserem fazer a curva na mesma direção do ônibus recebem sinal verde

3) O trânsito ao redor é parado para permitir ao ônibus fazer a curva primeiro

 

Reprodução / 

Straddling Bus promete reduzir em até 30% os congestionamentos de Pequim
Foto:  Reprodução

 

TIPOS DE AGRICULTURA ECOLÓGICA *

 
*A agricultura orgânica é apenas uma das vertentes da agroecologia. Conheça
algumas outras correntes desse manejo agrícola: *

Agricultura alternativa *


Os princípios dessa corrente são a compostagem e a adubação orgânica e
mineral de baixa solubilidade. No Brasil, os precursores dessa técnica foram
José Lutzenberger, Ana Primavesi, Sebastião Pinheiro, Pinheiro Machado e
Maria José Guazelli. Um conceito fundamental da produção agrícola
alternativa é o equilíbrio nutricional da planta.

Agricultura natural *

 
Foi criada no Japão e tem como principal divulgadora a Associação Mokiti
Okada (MOA). Usam o princípio da adaptação da planta ao solo e do solo à
planta, empregando microorganismos eficientes com capacidade para processar
e desenvolver matéria orgânica útil.

Agricultura biodinâmica *

 
Originária da Alemanha, é baseada no trabalho de Rudolf Steiner, criador da
antroposofia. Além da compostagem, sua principal característica é a
utilização de “preparados” homeopáticos ou biodinâmicos, elementos
fundamentais responsáveis pelo fortalecimento da planta, deixando-a
resistente a determinadas bactérias e fungos, e do solo, ativando sua
microvida. Existem preparados alternativos desenvolvidos no Brasil, que não
utilizam partes animais.

*· Permacultura *

 
Desenvolvida no Japão e na Austrália, a permacultura tem como principal
característica os sistemas de cultivo agro-silvo-pastoris e os extratos
múltiplos de culturas. Usam compostagem, ciclos fechados de nutrientes,
integração de animais e paisagismo e arquitetura integrados.

Nasseriana *

 
Também chamada de biotecnologia tropical, defende o estímulo e manejo de
ervas nativas e exóticas, a multidiversidade de insetos e plantas, a
aplicação direta de estercos e resíduos orgânicos na base das plantas e
adubação orgânica. É a mais nova corrente da agricultura ecológica e tem
como base a experiência de Nasser Youssef Nasr no estado do Espírito Santo.

 

 

 
FRUTOS DO MAR A PERIGO:

O aerosol formado pela poeira é claramente visível em imagens de satélite sobre o Oceano Atlântico, desde o oeste da África ao Caribe e Golfo do México. Crédito: SeaWIFS Project, NASA/Goddard Space Flight Center and ORBIMAGE.


Um painel apresentado neste fim de semana, durante o encontro anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS) trás más notícias para quem curte saborear frutos do mar em uma bela praia ensolarada. Projeções realizadas para os próximos trinta anos indicam que deve aumentar a possibilidade de infecções veiculadas pela água e de surtos de algas tóxicas, conhecidas como “maré vermelha”. Os estudos foram preparados pelo Consórcio Iniciativa de Saúde Humana e dos Oceanos do NOAA, que reúne diversas universidades e centros de pesquisas americanos.

Crescimento de vibriões em resposta à adição de poeira pode ser visto facilmente após 24 horas. À esquerda, Vibrio cholerae em água salgada com ferro limitado. À direita, Vibrio cholerae em água salgada com ferro limitado, suplementada com poeira do deserto marroquino. Credito: E. Lipp, UGA.

O aumento do calor associado com maior presença de poeira de desertos na atmosfera podem favorecer a presença vibriões, bactérias associadas a diversas infecções, entre elas o cólera, na água do mar. A poeira dos desertos dispersa na atmosfera é uma das principais fontes de ferro, elemento essencial para diversas formas de vida, como estas bactérias. E a concentração desta poeira têm aumentado nos últimos 30 anos e, com base nas chuvas que vêm sendo observadas na África Ocidental, devem continuar a aumentar nos próximos anos. Pesquisadores americanos demonstraram que a adição de poeira do deserto à água salgada estimula o crescimento e a persistência dos vibriões.

“Em 24 horas, em uma mistura de poeira do deserto do Marrocos com água do mar, vimos um crescimento de 10 a 1000 vezes nos vibriões, incluindo uma das cepas que podem causar infecções nos olhos, orelhas e feridas abertas e uma outra que pode causar cólera”, afirma o PhD Erin Lipp. “Nosso próximo passo nestes experimentos será examinar a resposta de estirpes associadas à infecções relacionadas com mariscos”, completa. De acordo com os pesquisadores, desde 1996, casos de infecções provocadas por vibriões aumentaram 85% nos Estados Unidos, devido principalmente a doenças transmitidas por frutos do mar. Este aumento poderia ser explicado, segundo os pesquisadores, pelo aumento da presença de ferro e da temperatura da superfície dos oceanos, projetando o agravamento desta situação no futuro.

As projeções indicam que a indústria de mariscos do estado americano de Washington, que movimenta US$ 108 milhões, pode ser afetada por surtos mais frequentes e duradores da alga Alexandrium catenella, que produz uma toxina que se acumula em crustáceos. Se consumida por seres humanos, pode causar sintomas gastrointestinais e neurológicos, como vômitos e paralisia muscular, e até mesmo morte em casos extremos. Conforme as projeções, as “marés vermelhas” podem começar até dois meses antes do que ocorrem atualmente e se prolongar por mais tempo (Veja gráfico). Para os pesquisadores, o modelo pode ser utilizado em outras áreas costeiras do mundo afetadas pela “maré vermelha”.

A preocupação com o Grandes Lagos está na infraestrutura de esgoto da região, que seria mais sujeita a transbordamentos devido ao aumento na frequência de tempestades provocado pelo aquecimento global. Quando os esgotos transbordam liberam bactérias, vírus e protozoários nas praias e na água potável. Modelos climáticos desenvolvidos pela Universidade de Wisconsin indicam aumento das chuvas durante a primavera, quando o chão está congelado e a água da chuva não pode ser absorvida. Nestas condições, mesmo chuvas em pequena quantidade (1,7 polegadas por dia) podem causar inundações na primavera. “E a combinação com o aumento da temperatura – mudando a queda de neve para chuvas e aumento da precipitação – pode atuar sinergicamente para aumentar o impacto,” afirma Sandra McLellan, PhD da Universidade de Wisconsin.

McLellan e colegas mostraram que, sob cenários mais pessimistas, haveria um aumento médio de 20% no volume das inundações, que segundo eles devem persistir por mais tempo. “Em Milwaukee, investimentos em infraestrutura de esgoto tem reduzido o transbordo em três vezes por ano, mas outras cidades ao redor dos Grandes Lagos ainda experimentam inundações 40 vezes por ano. Centenas de milhões de dólares são gastos em infraestrutura urbana, e estes investimentos precisam ser direcionados para problemas que têm maior impacto na qualidade de nossas águas”, diz McLellan. (Vandré Fonseca)